Pontos Turísticos

A região de Rio Claro e algumas de suas potencialidades conhecidas
  
1) Represa de Ribeirão das Lajes
 Formada pelos Rios Pires, da Prata, Machado, e pelo Rio Piraí, que é desviado de seu curso normal pela Barragem de Tocos, por túnel que leva até a represa. Possui uma Área total de 204 km2, que atinge o município vizinho de Piraí. 
Na Área de Rio Claro ela se estende por 42 km2, ocupando cerca de 25% de seu território e está sobre onde outrora existia a cidade de São João Marcos. Sua inundação ocorreu em 1943, quando a cidade desapareceu submersa. A represa pode ser percorrida por diversas trilhas, podendo-se observar exuberantes flora e fauna.
2) Cachoeira do Rio Claro
A Cachoeira do Rio Claro, situada no rio que leva o mesmo nome, desce a encosta do Morro do Rastro por um paredão rochoso que possui no seu total, aproximadamente 130m de altura. Possuem três saltos, os dois primeiros com altura em torno de 50m cada e o terceiro com 30m aproximadamente. 
  Não Apresenta piscinas naturais e seu leito é todo formado por pedras. Suas águas são claras, transparentes e frias, entretanto seu volume é bastante reduzido devido ao represamento de suas águas, feito pela Cedae antes da formação da cachoeira. A vegetação circundante é composta de árvores de médio porte além de cipós, trepadeiras e muitos lírios. Há possibilidade de banhos, mas somente nas duchas naturais.
3) Rio Piraí
É o principal dos rios que formam a extensa Bacia Hidrográfica do Município. Nasce na Serra do Sinfrônio, em Lídice, segundo distrito, e desce em direção a Rio Claro, onde recebe os afluentes: Rio das Pedras, Parado, Braço, Rio das Canoas e o Rio Claro. Sua foz é no Município de Piraí. Principais características: Corredeiras típicas das regiões serranas que formam belíssimas cachoeiras de águas frias e cristalinas, atraindo adeptos da natureza e de esportes como a canoagem e rafting. As cachoeiras mais freqüentadas e de fácil acesso são: Cachoeira de Laje e Cachoeira Cascata. Outras de acesso mais difícil, oferecem além da beleza, gratificantes caminhadas em trilhas pouco percorridas.
4) Áreas de pesca nos afluentes do Rio Piraí
  Podemos destacar Parado, Passa Quatro, Ribeirão da Várzea, Arataca, e Jararaca, entre outras. As principais espécies existentes na região São: traíra, bagre, acará, capião, tilápia, truta e o quase extinto tucunaré.
 Somente a pesca de linha é liberada, em qualquer época do ano, sendo proibida qualquer outra forma de captura (redes, tarrafas etc.) nos rios da região. Não há época específica de maior piscosidade, pois as espécies existentes desovam em épocas diferentes.
5) Pedra de Santa Terezinha
 Situada no Morro do Rastro, a Pedra consta de uma saliência rochosa localizada no meio do morro. Possui marcas na sua superfície que lembram o formato de uma vela e o perfil de uma santa. Não é possível o acesso, entretanto, ela pode ser vista de todos os pontos da sede do município. A vegetação que a circunda é formada pela floresta tropical, possuindo samambaias no topo da pedra. O atrativo, sem condições de acesso, destaca-se pelas características de sua formação.
6) Pedra do Bispo
Localizada na Serra da Carioca, com aproximadamente 1400 metros de altitude, oferece belíssima caminhada e ampla vista e toda a região. Diretamente ligada à origem do antigo nome de Rio Claro - Itaverá (pedra que brilha), assim chamada pelos índios Purís.  Recebeu este nome de Pedra do Bispo, pois segundo consta, há tempos em seu topo foi rezada uma missa, por um bispo.
7) Pedra do Descanso

Local onde a população, durante o ato de cortejo fúnebre, no percurso de Pouso Seco a Rio Claro, descansavam o caixão sobre a pedra, prosseguindo depois ao cemitério. Situa-se na Trilha da Independência.
8) Pedra do Rastro

 Situada no topo do Morro do Rastro, a Pedra possui 7 metros de comprimento e 4 metros de largura. Há uma lenda que conta que épocas passadas, durante a realização da procissão de São Benedito, um homem encontrava-se sentado em uma pedra, e ao passar a procissão, fez zombarias. Em dado momento, a pedra afundou e nela fixou a marca do personagem e de seus pertences.
9) Capela de São Joaquim da Grama

Localiza-se na encosta de um vale, vertente do Rio Piraí, sobre uma elevação do terreno, antes de se chegar à Fazenda da Grama. A Capela é em estilo neoclássico e possui dois campanários. Seu frontispício é constituído de uma sacada sobre o pórtico, ambos em forma de arco. Seu conjunto arquitetônico encontra-se em estado de abandono. Foi construída em 1887, pelo Comendador Joaquim José de Souza Breves, com a finalidade de receber os seus restos mortais. Encontra-se hoje entregue ao abandono, que resultou a degradação de todo o seu acervo artístico.
10) Igreja de Nossa Senhora da Piedade

A Igreja está situada no ponto central da sede do município, a Praça Fagundes Varella, tendo como entorno casarios antigos e novos e à sua frente à sede da Prefeitura. Sua construção data do fim do século XVIII e início do século XIX, e foi edificada por escravos em alvenaria de pedra.
11) Praça Fagundes Varela

Luís Nicolau Fagundes Varela nasceu na Fazenda Santa Rita, em Rio Claro, em 17 de agosto de 1841. Depois dos estudos básicos na cidade, transferiu-se para São Paulo, em 1859, mas só conseguiu ingressar na Faculdade de Direito em 1862. Influenciado pelos últimos suspiros do “byronismo” estudantil paulistano, dedicou-se à boêmia e à bebida, atraído constantemente pela marginalidade. A morte de seu primeiro filho inspirou-lhe seu mais conhecido poema, Cântico do Calvário. Daí por diante sua vida esteve repleta de infelicidades, de intemperança alcoólica, mas de fecundidade poética e de extraordinária inspiração. Tentou concluir o curso de Direito em Recife, mas a morte da esposa o fez retornar a São Paulo. Os sofrimentos morais levaram-no a abandonar o curso e todos os compromissos sociais. Só duas realidades o consolaram: a poesia e a natureza. Abandonou, então, a faculdade e retornou à fazenda onde nascera, continuando a escrever poesia. Casando-se outra vez, mudou-se para Niterói. Em 1875, com 34 anos, morreu de apoplexia, deixando a esposa, duas filhinhas e uma obra poética de fulgurações de gênio. Não haveria exagero em perceber na sua poesia a mais complexa construção literária de nosso romantismo. O autor de Noturnas (1861), Cântico do Calvário, Ave-Maria e tantos outros, foi e continua sendo - um ídolo das letras.
12) Trilha da Independência

 A estrada foi construída por escravos, toda em pedra, em 1728, com a finalidade de encurtar a passagem para o mar do ouro que vinha da região aurífera de Minas Gerais para o porto de Angra dos Reis, de onde partia para a Europa. Em 1822, D. Pedro I utilizou este caminho quando foi para São Paulo proclamar a Independência. O único trecho preservado do Caminho de São Paulo, como a Trilha é conhecida, tem cerca de 200 m, de onde se pode ver o Rio Claro e uma vasta Vegetação de árvores de médio porte e bambuzais.
13) Ponte Bela

 Na estrada para Mangaratiba, é um esmerado trabalho de engenharia que já teve diversos ornamentos em bronze como o corrimão que servia de acabamento e decoração para a mureta de proteção da Ponte. Antigos moradores lembram-se das lindas lanternas localizadas nas suas duas extremidades. No seu lado direito descortina-se a vista da Represa, quando cheia, e do Vale da Serra das Araras.
14) Monumento a Fênix

 Ave mitológica que renasce das cinzas, inaugurado em 10 de junho de 1944, simbolizando também a paz entre as Nações e a amizade entre os povos do mundo inteiro.
15) Centro Cultural Ludmila Amália Batova Arambasie

Feito sob influência da arquitetura tcheca, mantém em seu acervo uma galeria de artes com pinturas a óleo, feitas por artistas tchecos, um teatro de marionetes, roupas típicas tchecas e diversos documentos que retratam a História local.